quarta-feira, 27 de julho de 2011

Reinos Africanos II

O Reino do Congo
( Trabalho dos alunos Vytor de Souza Melo, Priscilla Vasconcelos, Isabela Campos, Carolina Bartoli e Lucas Montes. 1ª série- Mecânica- CEFET-MG/Leopoldina)
O Reino do Congo ou Império do Congo foi um reino africano fundado por Ntinu Wene, no século XIII . Estendia-se desde o Oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Congo, a leste, e do rio Oguwé, no atual Gabão, a norte, até ao rio Cuanza, a sul.


O império era governado por um monarca, o mani Congo.
Consistia de nove províncias e três reinos (Ngoy, Kakongo e Loango). Apesar da existência destas subdivisões na configuração política do Congo, o manicongo, tinha o direito de receber o tributo proveniente de cada uma das províncias dominadas.
Jorge Gumbe- Angola
A principal atividade econômica dos congoleses envolvia a prática de um desenvolvido comércio onde predominava a compra e venda de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal.
Jorge  Gumbe

Também comercializavam escravos. O Reino do Congo teve importante participação no desenvolvimento do tráfico de escravos.
Em 1483, durante o processo de expansão marítimo-comercial de Portugal, o navegador lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, e encontrou um reino fortemente estruturado - o Congo.

O contato dos portugueses com as autoridades políticas deste reino teve grande importância na articulação do tráfico de escravos.Uma expressiva parte dos escravos que trabalharam na exploração aurífera do século XVII, principalmente em Minas Gerais, era proveniente da região do Congo e de Angola. 

sábado, 23 de julho de 2011

FELA KUTI (1938-1997): O legendário e genial músico nigeriano lançou nos anos 1960/70 as bases da música pop africana contemporânea. Polêmico, inquieto e radical, Fela foi vítima de perseguições e violência em seu país devido às  posições políticas que defendia.
Curtam um pouco este grande artista
http://www.youtube.com/watch?v=HmCnOP8_6hQ&feature=related

sexta-feira, 22 de julho de 2011

LITERATURA AFRO- BRASILEIRA

Conceição Evaristo, nascida em Belo Horizonte, é hoje uma das mais importantes representantes da literatura afro-brasileira no país. Seu livro mais conhecido, Ponciá Vicêncio, narra as desventuras de uma mulher negra na cidade grande. Como as figuras de barro que constrói, Ponciá é fragil e delicada, mas sua sensibilidade artística não a livra de todas as formas de violência que historicamente atingem às mulheres negras e pobres. Porém, Ponciá é também forte como a arte e seu desejo de liberdade se revela em suas memórias, na luta para reencontrar seu passado negado, sua família, sua identidade.


Vozes-mulheres
Conceição Evaristo



A voz de minha bisavó ecoou
Pierre Verger
criança
nos porões do navio.
Ecoou lamentos

de uma infância perdida.

A voz de minha avó
ecoou obediência

aos brancos donos de tudo.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
e fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas
.

 Comentários sobre leituras
Regiany Souza - aluna do CEFET - Leopoldina - 1º Ano - Eletrotécnica) 

Ponciá Vicêncio “ de Conceição Evaristo 


       O livro Ponciá Vicêncio da autora Conceição Evaristo narra a história de Ponciá Vicêncio uma menina que ao longo da história se torna uma mulher.A vida de Ponciá nunca foi fácil. Seus avós foram escravos e seu pai e sua mãe seguiam ordem de seus patrões. Desde pequena ela se mostrava parecida com seu avô em diversos aspectos.
         Após diversas desilusões e decepções Ponciá decidiu que partiria rumo à cidade em busca de melhores condições de vida .Ao chegar na cidade, Ponciá logo viu que não seria fácil arranjar um emprego que lhe sustentasse e que seria mais difícil ainda juntar dinheiro para comprar a tão sonhada casinha para junto poder viver com sua mãe e seu irmão.


“O fio das missangas” do moçambicano Mia Couto- São diversos contos de ótima qualidade. Porém, o conto que mais me chamou a atenção, foi “A carta de Ronaldinho”. Esse conto fala de um senhor que dizia assistir aos jogos da seleção brasileira pela TV, até aí nada de mais , o problema é  que ele não possuía uma TV. Por conta disso, seus filhos  acharam que ele poderia estar ficando louco. Eu gostei bastante desse conto,pois o autor não apresenta para ele uma conclusão. Ele deixa  para nós, leitores, a interpretação de um final.
(ARTE: Malangantana- Moçambique)